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 Por que o Sábado Não é Cerimonial

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Marllington Klabin Will
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MensagemAssunto: Por que o Sábado Não é Cerimonial   Por que o Sábado Não é Cerimonial Empty12/8/2007, 16:28


POR QUE O SÁBADO NÃO É CERIMONIAL


Dez razões bíblicas por que o sábado não pode ser um preceito cerimonial.

Por Prof. Azenilto Guimarães Brito
Adaptado por Marllington Klabin Will

 1 Porque foi instituído antes do ingresso do pecado no mundo (Gn.2:1–3 / Ex.20:8–11 / Mc.2:27). As cerimônias são posteriores ao pecado e servem ao propósito de propiciar expiação pelo seu valor simbólico de apontar ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29). Guardar o sábado nunca propiciou expiação para pecado algum, muito pelo contrário, sua profanação é pecado, o que é característica de preceito moral.

 2 Porque o relato da Criação lembra que Deus DESCANSOU naquele primeiro sábado, cessou Suas atividades da semana da criação (pois a Divindade não se cansa — Is.40:28), deixando com isso um exemplo a ser seguido pelos seres que criara (Gn.2:3 / Ex.20:11). Nenhum preceito cerimonial adquire tal relevância à vista de Deus.

 3 Porque o relato da Criação lembra que Deus ABENÇOOU aquele primeiro sábado como uma marca especial de Sua aprovação e contínuo benefício físico, mental e espiritual aos que o observarem, promessa apresentada em muitas ocasiões na Bíblia (ver Is.56:3–8 / 58:13–14). Tal bênção divina sobre o sábado é lembrada no texto do mandamento (Ex.20:11) e não há nenhum preceito cerimonial que obtenha tal relevância.

 4 Porque o relato da Criação lembra que Deus SANTIFICOU aquele primeiro sábado separando-o como memorial de Sua obra como Criador, o que é confirmado no texto do mandamento. A palavra “santificar” significa separar algo consagrando-o a Deus. Sendo que Deus já é absolutamente santo, para quem santificou (separou) o sábado, a não ser para as Suas criaturas humanas? Não faria sentido estabelecer um memorial de um evento em época tão distanciada do mesmo.

 5 Porque ao pronunciar solenemente a lei moral do Decálogo no Sinai aos ouvidos do povo de Israel, Deus incluiu naturalmente o sábado como o seu quarto mandamento. Isso não ocorreu com nenhum dos preceitos cerimoniais. E ao concluir, diz o texto que Ele “nada acrescentou” (Dt.5:22). Quem acrescentar preceitos cerimoniais ao Decálogo está contrariando o que Deus fez.

 6 Porque ao concluir tal proclamação, Deus escreveu aquelas palavras em duas tábuas de pedra, que Moisés colocou dentro da arca (Dt.10:5). Nenhum mandamento cerimonial foi escrito em tábuas! Tudo quanto tinha caráter cerimonial foi ditado a Moisés para ser registrado em livros (rolos).

 7 Porque Deus restaurada a observância do sábado sob a administração Mosaica para que fosse um sinal especial do pacto entre Ele e Seu povo escolhido (Ex.31:17 / Ez.20:12,20). Deviam distinguir-se de entre todas as nações da Terra como o povo que guardava o sábado, e como tal recebia bênçãos especiais de Deus. Ele não escolheria para tal objetivo um mandamento meramente cerimonial que seria abolido no futuro, pois o Seu plano era que Israel permanecesse para sempre como Seu povo escolhido e Suas testemunhas entre os moradores da Terra, e se Israel tivesse aceito o Messias isso sem dúvida steria acontecido.

 8 Porque embora as cerimônias hajam cessado na cruz, e ocorra longa discussão sobre o sentido das mesmas, especialmente em Hebreus 7 a 10, nunca o quarto mandamento é discutido como tendo caráter cerimonial. Ao contrário, na própria epístola de Hebreus, o sábado recebe tratamento especial nos capítulos 3 e 4, onde nunca é referido como tendo cessado.

 9 Porque sendo o Santíssimo Senhor e Criador (Hb.1:2), Jesus deu o exemplo de observância do sábado (Lc.4:16) e Se preocupou quanto à sua correta observância, discutindo com os líderes religiosos judeus sobre os Seus atos de curar nesse dia, explicando que fazia somente o que a lei permitia no sábado (Mt.12:12). O teor das discussões de Cristo com os líderes judaicos não era SE deviam observar o sábado ou QUANDO deviam observar o sábado, mas sim COMO fazê-lo. Ele não revelou a mesma preocupação com qualquer preceito cerimonial. Por que se preocupar com algo que logo estaria por ser abolido?

 10 Outro argumento é o da penalidade que acompanhava a violação deste mandamento: “Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.” (Ex.31:14). Nenhuma violação de uma lei meramente cerimonial era visitada com esta pena. Nem o descuido da circuncisão, embora houvesse rejeição tanto do pacto Abraâmico e do Mosaico, e necessariamente implicava a perda de todos aos benefícios da teocracia, foi constituído como delito capital. A lei do sábado, ao permanecer distinta assim, foi elevada muito acima dos meros mandamentos positivos (cerimoniais). Foi-lhe dado um caráter especial, não só de importância primordial, mas também de santidade.


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