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 A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo

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Marllington Klabin Will
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MensagemAssunto: A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty11/18/2007, 05:00



A CRISTANDADE E A MUDANÇA DO SÁBADO PARA O DOMINGO

Por Marllington Klabin Will

  Veremos no presente artigo que não foi Jesus nem os apóstolos, mas sim a Igreja Católica quem “aboliu” o sábado e colocou o domingo em seu lugar. Veremos também que o papado roga esta instituição como a marca de sua autoridade eclesiástica perante toda a cristandade.

  As citações aqui transcritas vieram da pena de autores eruditos, de historiadores do maior gabarito, de ilustres professores, de teólogos renomados, de autoridades eclesiástica e líderes católicos e até do próprio Papa. Portanto, as seguintes citações são oriundas de fontes autorizadas e de documentos católicos oficiais.


1) O que a profecia diz que o Anti-Cristo faria?
      Proferirá palavras contra o Altíssimo… e cuidará em mudar os tempos e a lei (Dn.7:25)
  Então esse poder cuidaria especialmente de mudar o sábado, pois o quarto mandamento é a única lei que envolve o fator “tempo”.


2) Que poder arroga autoridade para mudar a Lei de Deus?
      “O Papa tem poder para mudar os tempos, ab-rogar leis e dispensar todas as coisas, mesmo os preceitos de Cristo.”Extraído de “Decretal de Translat, Episcop.”, cap. 6. Grifos acrescentados.

      “O Papa é de tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar mesmo as leis divinas… O Papa pode modificar as leis divinas visto seu poder não provir dos homens mas de Deus, e age como vigário do Filho de Deus na Terra, com o mais amplo poder de ligar e desligar o rebanho.”
    Extraído de “Prompta Bilbiotheca”, publicado em Roma, em 1900. Grifos acrescentados.
  Declara a “Civilitá Cattolica”, de 18 de março de 1871:
      “O Papa é o supremo juiz da lei na Terra. É o representante de Cristo.”Mencionado em “Vatican Council”, por Leonard Wooslay Bacon, ed. da “American Tract Society”, p. 220.
  O Papa Nicolau em seu discurso de nº 96 declara:
      “A vontade do Papa representa a razão. Ele pode dispensar a lei, e fazer do errado, direito, por meio de correções e mudanças das leis.”Grifos acrescentados.
  O mesmo papa declara o seguinte em seu discurso de nº 40:
      “O Papa está livre de todas as leis, de maneira que não pode incorrer em nenhuma sentença de irregularidade, suspensão, excomunhão ou penalidade por qualquer crime.”

3) Que mandamento da Lei de Deus o papado cuidou em mudar?

  Os católicos acham que o papado tem autoridade para escolher o dia para o descanso e culto, reinterpretando o mandamento do sábado e aplicando-o ao domingo, chamando-o de “dia do Senhor”. O fato é que esta questão está obedecendo à conveniência das pessoas e não o que diz o claro “assim diz o SENHOR”. Será que deve ser assim mesmo? Biblicamente, “o sétimo dia é o sábado do SENHOR” (Ex.20:10). Mas qual é a posição oficial católica? Vemos claramente a vigência do princípio sabático, mas infelizmente está sendo aplicado ao primeiro dia da semana.

  O Dr. N. Summerbell, autor presbiteriano, faz esta declaração em sua obra “History of the Christians”:
      “Ela (a Igreja Católica Romana) subverteu o quarto mandamento, dispensando o sábado da palavra de Deus e substituindo-o pelo domingo, como dia santificado.”P. 418. Grifos acrescentados.

      “A igreja (Católica) após trocar o dia de descanso do Sábado dos judeus, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro dia, fez o terceiro mandamento e se refere ao domingo que seja mantido sagrado como o Dia do Senhor.”
    Extraído de “Enciclopédia Católica”, vol. 4, p. 153. Grifos acrescentados.
  O prof. Blanchard, um orador da “Liga do Sábado”, cujo fim é promover a observância do domingo, declarou o seguinte numa convenção realizada dia 8 de novembro de 1887 no estado de Illinois:
      “Nesta obra que empreendemos a favor do Domingo, nós somos os substitutos de Deus.”Em “The Two Republics”, por Alonzo T. Jones, p. 748–749. Grifos acrescentados.
  Archdeacon F. W. Farrar, escrevendo sobre a maneira pela qual a observância do sábado foi substituída pela do domingo, afirma:
      “A Igreja (Católica) não operou transferência formal de um dia para o outro, mas sim gradual e quase inconscientemente.”Em “The Voice from Sinai”, p. 167.

4) Por que o Senhor ordenou que se observasse o sábado?
      santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que sou o SENHOR, vosso Deus. (Ez.20:20)
  Como o sábado foi dado para ser sinal que fizesse o homem se lembrar de Deus, percebe-se imediatamente que um poder que buscasse exaltar-se acima de Deus procuraria remover aquilo que chama a atenção do homem para seu Criador. Isto não poderia ser feito com maior eficiência do que encobrindo o memorial divino — o sábado do sétimo dia. Por isso a profecia disse que o papado cuidaria “em mudar os tempos e a lei” (Dn.7:25).


5) A Igreja Católica reconhece haver mudado o sábado?

  Eusébio de Cesaréia, célebre bispo da Igreja Católica, considerado o pai da história eclesiástica, participante do Concílio de Nicéia, bajulador e biógrafo de Constantino, confessa:
      “Todas as coisas, sejam quais forem, que era dever fazer no sábado, estas nós as transferimos para o dia do Senhor (domingo)”Em “De Vita Constantini”, Antuérpia 1696, liv. 3, cap. 33, p. 413. Uma versão mais recente é: “Eusebiu’s Ecclesiastical History”. Citado por Robert Cox em “The Literature of the Sabbath Question”, vol. 1, p. 361. Ver também “Commentary on the Psalms”. Grifos acrescentados.

      “Não o Criador do Universo, em Gênesis 2:1 a 3; mas a Igreja Católica pode reivindicar para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias.”
    S.D. Mosna, “Storia della Domenica”, 1969, p. 366 e 367.

      “Deus simplesmente concedeu à Sua Igreja (Católica) poder para dispor qualquer dia ou dias que achar apropriado(s) como dia(s) sagrado(s). A Igreja (Católica) escolheu o domingo, primeiro dia da semana e, no decurso dos anos, adicionou outros como dias sagrados.”
    Vicent J. Kelly, “Forbidden Sunday and Feast-Day Occupations”, p. 2. Grifos acrescentados.

      “A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade, criou o domingo como dia santificado para substituir o sábado, da velha lei.”
    Extraído de “Kansas City Catholic”, de 9 de fevereiro de 1893. Grifos acrescentados.
  O bispo Jeremias Taylor, em seu “Ductor Dubitantium” (A Regra da Consciência), escreve:
      “O dia do Senhor (domingo) não foi colocado em lugar do sábado… O dia do Senhor (domingo) era uma instituição meramente eclesiástica. Ele não foi introduzido em virtude do quarto mandamento, pois os cristãos guardaram por mais de trezentos anos o dia que estava neste mandamento.”Liv. 2, (ed. de 1850), cap. 2, parte 1, reg. 6, vol. 9, p. 458, par. 51.
  Novamente o Pe. Júlio Maria:
      “Em parte nenhuma figura o domingo como dia do Senhor… Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja, que preceituou tal ordem de o Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento.”Op. cit., p. 81.
  Em 1562, o arcebispo de Reggio da Calábria fazia na XVII seção do Concílio de Trento esta declaração:
      O sábado, o mais famoso dia na lei foi transferido para o dia do Senhor (domingo). (…) Estas e outras coisas semelhantes não cessaram em virtude da pregação de Cristo (pois diz que não veio a derrogar a lei e sim a cumprir), mas foram mudadas por autoridade da Igreja (Católica).”Heinrich Julius Holtzmann, “Kanon und Tradition” (Canon e Tradição), p. 263. Grifos acrescentados.
  Na obra que a 25 de janeiro de 1910 recebeu a “benção apostólica” do Papa Pio X, o Rev. Peter Geiermann, C.SS.R, sobre a mudança do sábado, responde:
      “Pergunta: ‘Qual é o dia de repouso?
      “Resposta: ‘O dia de repouso é o sábado.’
      “Pergunta: ‘Por que observamos o domingo em vez do sábado?’
      “Resposta: ‘Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (364 AD), transferiu a solenidade do sábado para o domingo.”
    Em “The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine” (Catecismo da Doutrina Católica para Conversos), ed. 3 (1913), p. 50. Grifos acrescentados. Obra que está à venda nesse website católico: http://tiberriver.com/index.cfm/fuseaction/home.viewItem/SKU/1893/index.htm (acessado a 17/03/2007).

      O Decálogo preceitua guardar os sábados e não os domingos. Foi a Igreja (Católica)… que transmudou os dias.
    Pe. Etiene Ignace Brasil, em “O Culto das Imagens”, p. 45. Grifos acrescentados.

      “A Igreja de Deus (Católica) porém, as achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do Sábado… em virtude da ressurreição de nosso Salvador.”
    Extraído de “Catecismo Romano”, ed. de 1566, p. 440, par. 5:18. Grifos acrescentados.

      Nós temos feito a mudança do dia sétimo para o primeiro, do sábado para o domingo, sob a autoridade da única sagrada católica e apostólica Igreja de Cristo.
    Bishop Seymour, em “Why We Keep Sunday”. Grifos acrescentados.
  Hootsrnan, chanceler do arcebispo Ryan da Filadélfia, numa carta dirigida a E. E. Franke, a propósito da questão da mudança do sábado, confessa:
      “Consultai qualquer obra católica que contenha um capítulo sobre tradições e encontrareis ai o de que estais precisando: a Igreja (Católica) é a única autoridade para a transferência do sábado para o domingo.”
  O Dr. Johann Maier von Eck, em sua célebre defesa da autoridade da Igreja Católica contra Lutero e Carlstadt, disse o seguinte:
      “As Escrituras doutrinam: Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; etc. A Igreja (Católica), porém transferiu a observanda do sábado para o domingo por sua própria autoridade, independentemente das Escrituras.Em “Enchiridion Locorum Communion… Adversus Lutheranos” (1553), p. 58. Grifos acrescentados.
  O Rev. Thomas H. Morer, erudito clérigo e historiador, cita um papa como havendo dito:
      “Lembrem-se todos os cristãos de que o sétimo dia foi consagrado por Deus, recebido e observado, não somente pelos judeus, mas por todos os outros que pretendiam adorar a Deus, embora nós tenhamos mudado o Seu sábado para o domingo.”Em “Six Dialogues on the Lord's Day” (1701), p. 281 e 282. Grifos acrescentados.
[CONTINUAÇÃO NO PRÓXIMO QUADRO]


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[CONTINUAÇÃO DO QUADRO ANTERIOR]

6) As autoridades católicas reconhecem não haver fundamento bíblico para a santificação do domingo?

  O Rev. Isaac Williams, escreve o seguinte em seus “Plain Sermons on the Catechism”:
      “Onde se nos diz nas Escrituras que devemos observar o primeiro dia? É-nos mandado guardar o sétimo; mas em nenhum lugar nos é ordenado guardar o primeiro dia. (…) A razão pela qual santificamos o primeiro dia da semana em lugar do sétimo é a mesma que nos leva a observar muitas outras coisas: não porque a Bíblia, mas porque a Igreja (Católica) o ordena.”Vol. 1, p. 334 e 336. Grifos acrescentados.
  O Cardeal James Gibbons, em “The Faith of Our Fathers”, diz o seguinte:
      “Podereis ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma só linha a autorizar a santificação do Domingo. As Escrituras exaltam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.”Ed. de 1892, p. 111. Grifos acrescentados.
  O cônego Eyton, em sua obra “Ten Commandments”, assim se expressa:
      Não existe nenhuma palavra, nenhuma alusão, no Novo Testamento, acerca da abstinência do trabalho no domingo. (…) Nenhuma lei divina entra no repouso do domingo. (…) A observância da quarta-feira de cinza ou quaresma tem exatamente a mesma base que a observância do domingo.”P. 62, 63 e 65. Grifos acrescentados.

      “A observância do domingo (…) não só não tem fundamento na Bíblia, mas está em contradição com a letra da Bíblia, que prescreve o descanso do sábado.
      “Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.”
    Extraído de “Monitor Paroquial”, 26 de agosto de 1926, Socorro, SP, ano I, nº. 8. Grifos acrescentados.
  Diz o Pe. Dubois em sua obra “O Biblismo”:
      A Bíblia manda santificar o Sábado, não o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica que, honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a observância do Sábado.”P. 106. Grifos acrescentados.
  Finalmente, vemos na Carta Apostólica “Dies Domini” (Dia do Senhor) de 1998, o Papa João Paulo II reconhece que Jesus nunca quebrou ou anulou o Sábado, mas foi a Igreja Católica quem alterou a solenidade do dia de descanso do sétimo para o primeiro da semana. Em suma, vários concílios foram realizados, nos primeiros séculos, e em quase todos os concílios o sábado era rebaixado um pouco mais, enquanto o domingo era exaltado gradualmente. O domingo foi transformado em festividade em honra da ressurreição de Cristo: nos primeiro séculos, atos religiosos eram nele realizados; era, porém, considerado como dia de recreação, sendo o sábado ainda observado como dia santo. O Papa ainda afirma que o sábado é obrigatório para os que não aceitam a soberania católica e dizem ter a Bíblia como única regra de fé (os protestantes). ssa carta papal se encontra no web site oficial do Vaticano. Para visualizá-la, clique aqui:
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini_po.html (acessado em 17/03/2007).


7) O papado roga o domingo como marca ou sinal de sua autoridade eclesiástica e instituição exclusivamente católica?

  O Sr. H. F. Thomas, chanceler do Cardeal James Gibbons, numa carta escrita em novembro de1895, em resposta a uma consulta sobre se a Igreja Católica se atribui à mudança do sábado, afirma:
      A Igreja (Católica) declara, naturalmente, ter sido a mudança (do sábado para o domingo) um ato seu, (…) e o ato é um sinal de sua autoridade eclesiástica em assuntos religiosos.”Grifos acrescentados.
  O “The Catholic Press”, Sidney, Austrália, é claro em afirmar que o domingo é um preceito católico:
      O domingo é uma instituição católica e suas reivindicações de observância podem ser definidas unicamente em princípios católicos. Desde o princípio até o fim das Escrituras não é possível encontrar uma só passagem que autorize a mudança do dia de adoração pública semanal do último dia da semana ao primeiro.”25 de agosto de 1900. Grifos acrescentados.

      “Pergunta: ‘Que dia da semana a Bíblia manda santificar?
      “Resposta: ‘O sábado. Eis as passagens da Bíblia… (a seguir o autor cita os seguintes versos bíblicos: Ex.20:8–11/31:14–15/Dt.5:12–14/Hb.4:9).’
      “Pergunta: ‘Mas a Bíblia manda observar o domingo no lugar do sábado?’
      “Resposta: ‘Não.’
      “Pergunta: ‘Quem mudou o dia do Senhor do sábado para o domingo?
      “Resposta: ‘A Igreja Católica.’
      “Pergunta: ‘Mas os protestantes observam o descanso no domingo.’
      “Resposta: ‘Então, neste ponto, seguem a tradição católica.’”
    Cônego Hugo Bressane de Araújo, em “Perguntas e Respostas”, p. 22–23. Grifos acrescentados.
  No “An Abridgment of Christian Doctrine” (Um Resumo da Doutrina Cristã), do Rev. Henry Tuberville, contém estas perguntas e respostas:
      “Pergunta: ‘Como podeis provar que a Igreja (Católica) possui poder de ordenar festas e dias santos?’
      “Resposta: ‘Pelo próprio fato dela haver mudado o sábado para o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto, contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas ordenados pela Igreja (Católica).’
      “Pergunta: ‘Como se prova isto?’
      “Resposta: ‘Porque por observar o domingo eles reconhecem o poder da Igreja para ordenar festas e exigi-las sob pena de transgressão, e por não observar as demais, igualmente por ela ordenadas, negam de fato o mesmo poder.’”
    D.D., de Douay College, França 1649, p. 58. Ver também em “Manual of Christian Doctrine” (Manual da Doutrina Cristã), ou “Catholic Belief and Practice” (Crença e Prática Católicas), Dublin: M. H. Gill & Son Ltd., 1916, p. 67–68. Grifos acrescentados.
  No manual “A Doctrinal Catechism” (Um Catecismo Doutrinal), muito usado nas escolas católicas romanas, do Rev. Stephan Keenan, arcebispo de New York, lê-se o seguinte:
      “Pergunta: ‘Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja (Católica) tem o poder de instituir dias de guarda por preceito?’
      “Resposta: ‘Se não tivesse esse poder, não poderia ter feito aquilo em que todas as modernas religiões com ela concordam: não poderia ter substituído a observância do sábado do sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não existe autoridade nas Escrituras.’”
    P. 174. Grifos acrescentados.
[CONTINUAÇÃO NO PRÓXIMO QUADRO]



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[CONTINUAÇÃO DO QUADRO ANTERIOR]

8) O que dizem os católicos quanto à observância do domingo pelos protestantes?

  Albert Smith, chanceler da arquiocese de Baltimor, respondendo pelo Cardeal, numa carta datada em 10 de fevereiro de 1920, afirma:
      “Se os protestantes seguissem a Bíblia, adorariam a Deus no dia de sábado. Ao guardar o domingo, estão seguindo uma lei da Igreja Católica.”

      “Fazemos bem em recordar aos presbiterianos, batistas, metodistas e todos os demais cristãos que a Bíblia não os aprova em nenhum lugar em sua observância do domingo. O domingo é uma instituição da Igreja Católica Romana, e aqueles que observam este dia observam um mandamento da Igreja Católica.”Priest Brady, em um discurso relatado no “Elizabeth, N. J. News”, 18 de março de 1903. Grifos acrescentados.
  Em sua obra “Plan Talk About the Protestantism of Today”, Monsenhor Louis Gastonn de Ségur firma:
      “Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso (do sábado bíblico) para o domingo em lembrança da ressurreição de nosso Senhor. Então, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que, contra si mesmos, rendem à autoridade da Igreja (Católica).”P. 213. Grifos acrescentados.
  O Arcebispo D. Duarte Leopoldo, em “Concordância dos Santos Evangelhos”, afirma:
      “Se devemos repelir a tradição, e aceitar somente o que está na Bíblia, como dizem os protestantes, por que aceitam eles a santificação do domingo, o batismo de crianças e outras práticas que não constam na Escritura Sagrada?P. 146. Grifos acrescentados.

      “Os protestantes… aceitam o domingo no lugar do sábado como dia de pública adoração após a Igreja Católica ter feito à mudança… Mas a mentalidade protestante não parece perceber que observando o domingo, está aceitando a autoridade do porta-voz da Igreja, o Papa.”
    Extraído de “Our Sunday Visitor”, 5 de fevereiro de 1950. Grifos acrescentados.

      O protestantismo, ao descartar a autoridade da Igreja (Católica), não tem boas razões para sua teoria referente ao domingo e deve, naturalmente, guardar o Sábado como dia de descanso.
    John Gilmary Shea, “American Catholic Quarterly Review”, Janeiro de 1883. Grifos acrescentados.
  Que dizer de toda essa situação vergonhosa e constrangedora?
      “Nós, os Católicos, então, temos precisamente a mesma autoridade para santificar o domingo em vez do sábado, como temos, para cada outro do nosso credo, vale dizer: autoridade da Igreja… enquanto que vós os protestantes, realmente não têm nenhuma autoridade; pois não têm autoridade para ele na Bíblia (o santificar o domingo), e vós não permitis que possa haver autoridade para ele em outro lugar. Tanto vós como nós, seguimos as tradições neste assunto; mas nós as seguimos crendo que são parte da palavra de Deus e que a Igreja (Católica) tem sido divinamente nomeada guardiã e intérprete. Vós seguis a Igreja (Católica) ao mesmo tempo denunciando-a como uma guia falível e falsa, que freqüentemente tem invalidado o mandamento de Deus pela tradição.”Grifos acrescentados.
  Burns e Oates, publicadores católicos romanos de Londres, são autores do livro “The Library of Christian Doctrine”. Uma parte deste é intitulada: “Por que não guardais o dia de sábado?” e apresenta o seguinte argumento de um católico para um protestante:
      “Vós me dizeis que o sábado era o repouso judaico, mas que o repouso cristão foi mudado para o domingo. Mudado! Mas por quem? Quem tem autoridade para mudar um mandamento expresso do Deus Onipotente? Quando Deus disse: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar’, quem ousaria dizer: ‘Não, podeis trabalhar e fazer qualquer tipo de coisa secular no sétimo dia; mas santificareis o primeiro dia em seu lugar.’? Esta é a pergunta mais importante, à qual não sei como podeis responder.
      “Sois protestante, e afirmais seguir a Bíblia e a Bíblia apenas: e mesmo nesse importante assunto, qual seja o da observância de um dia em sete como santificado, ides contra a clara letra da Bíblia e pondes outro dia no lugar daquele que a Bíblia ordenou. O mandamento que ordena santificar o sétimo dia é um dos Dez Mandamentos; vós credes que os outros noves sejam ainda obrigatórios; quem vos deu autoridade para violar o quarto? Se quiserdes ser coerentes como vossos próprios princípios, se realmente seguis a Bíblia e ela unicamente, deveis ser capazes de apresentar alguma porção do Novo testamento na qual o quarto mandamento seja expressamente alterado.
    P. 3–4. Grifos acrescentados.
  O Cardeal Maida, Arcebispo de Detroit, EUA, observa:
      “O dia santo foi mudado do sábado para o domingo… não em virtude de qualquer instrução dada pelas Escrituras, mas por causa do sentimento de poder da própria Igreja (Católica). (…) As pessoas que pensam que as escrituras deveriam ser a única autoridade, deveriam logicamente se tornar adventistas do sétimo dia, e santificar o sábado.”Em “St. Catherine Catholic Church Sentinel”, Algonac, Michigan, EUA, 21 de maio de 1995. Grifos acrescentados.
  Declara o “Boletim Católico Universal”:
      “A Igreja (Católica) mudou a observância do sábado para o domingo pelo direito divino e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O protestante, propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para observar o domingo. Nessa questão, os adventistas do sétimo dia são os únicos protestantes coerentes.”P. 4, de 14 de agosto de 1942. Grifos acrescentados.
  A 22 de maio de 1934, John L. Day, de Thomaston, Ga., EUA, obteve a seguinte resposta de “The Catholic Extension Magazine” (que no cabeçalho declara ser “a maior revista católica publicada nos EUA”) para uma pergunta que fez sobre a questão sábado/domingo:
      “Com respeito à mudança da observância do sábado judaico para o domingo cristão, desejo chamar sua atenção para estes fatos:
      “(1) Que os protestantes que aceitam a Bíblia como regra de fé e religião, devem por todos os meios retornar à observância do sábado. O fato de que não o fazem, mas, ao contrário, observam o domingo, os estultifica aos olhos de todo homem pensante.
      “(2) Nós católicos não aceitamos a Bíblia como a única regra de fé. Além da Bíblia temos a Igreja viva, a autoridade da igreja como uma regra para nos guiar. Dizemos que esta igreja instituída por Cristo, para ensinar e guiar o homem através da vida, tem o direito de alterar as leis cerimoniais do Velho Testamento e daí, aceitamos sua mudança do sábado pelo domingo. Nós dizemos francamente: ‘Sim, a igreja fez esta mudança, criou esta lei, tal como fez muitas outras leis; por exemplo, o jejum da sexta-feira, o celibato sacerdotal, as leis concernentes aos casamentos mistos, o regulamento dos matrimônios católicos, e um milhar de outras leis’.
      “(3) Também declaramos que de todos os protestantes, os
    adventistas do sétimo dia constituem o único grupo que raciocina corretamente e é coerente com seus ensinos. É sempre um bocado engraçado ver igrejas protestantes, em púlpitos e legislaturas, requerendo a observância do domingo, sobre a qual nada consta na Bíblia.”Peter R. Tramer, Editor. Grifos acrescentados.
  Chega de citações. O que deve ser dito da situação contraditória em que o protestantismo se encontra quanto à guarda do Dia do Senhor? Eis a igreja de Cristo, chamada do catolicismo no século XVI para estabelecer-se sobre “a Bíblia, e a Bíblia somente”, professando lealdade à Lei de Deus, lealdade ao “sábado” de Deus, lealdade para com a verdade divina e ainda assim observando um dia que as Escrituras não ordenam nem uma única vez, rejeitando completamente o dia que a Bíblia declara santo! Sabendo disto, a Igreja Católica Romana não tem deixado de observar a situação embaraçosa em que seus irmãos separados se encontram. Talvez nenhum comentário possa ser mais bem feito do que o do órgão oficial do Cardeal James Gibbons:
      A Igreja (Católica), mais de cem anos antes da existência de um único protestante, em virtude de sua divina missão, mudou a solenidade do dia de sábado para o domingo. (…)
      “O mundo protestante em sua origem (no começo da Reforma no século dezesseis) encontrou o domingo muito fortalecido para contrariar a sua existência; foi, por essa razão, colocado sob a necessidade de aquiescer no arranjo, submetendo-se assim ao direito da igreja de mudar o dia, por mais de trezentos anos. O domingo é, por conseguinte, o reconhecido produto conseqüente da Igreja Católica como esposa do Espírito Santo, sem uma palavra de protesto do mundo protestante.
      “Vejamos, agora, rapidamente, nossa segunda posição com relação à Bíblia apenas, como ensinador e guia nos assuntos de fé e moral. Este ensinador (a Bíblia) proíbe de maneira saliente qualquer mudança do dia por razões superiores. O mandamento requer um ‘concerto perpétuo’. O dia ordenado pelo ensinador (a Bíblia) para ser guardado jamais o foi (o domingo), desenvolvendo-se assim uma apostasia de um princípio supostamente fixado, tão contraditório, absurdo e, conseqüentemente, tão suicida que se não pode expressar com poder da linguagem.
      “Os limites da desmoralização tampouco são ainda atingidos. Longe disto. Seu pretexto de deixar o seio da Igreja Católica foi a apostasia da verdade como ensinada na Palavra escrita. Adotaram a Palavra escrita como seu único mestre, mas a abandonaram assim que fizeram esse adoção. (…) Por uma perversidade tão voluntária quão errônea, (os protestantes) aceitam o ensino da Igreja Católica em oposição direta ao claro, invariável e contínuo ensinamento de seu único Mestre no que tange à doutrina mais essencial de sua religião, realçando desse modo a circunstância na qual podem ser apropriadamente tachados como ‘um escárnio, um embuste e um laço.’ (…)
      “A razão e o senso comum exigem a aceitação de uma outra destas alternativas: o protestantismo e a observância e santificação do sábado, ou o catolicismo e a observância e santificação do domingo. Um compromisso ou acordo é impossível.
    Em “Catholic Mirror” (Espelho Católico), de 23 de setembro de 1893. Reimpresso pelo como um folheto, “The Christian Sabbath” (O Sábado Cristão), p. 29–32. Grifos acrescentados.
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MensagemAssunto: morada no Céu   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty1/8/2008, 19:10

Se os Adventista do Setimo dia aceitam o Sábado como regra da Bíblia , pq eles também naum aceitam a morada na Terra pois os Judeus creem que a Terra é herança de Deus ao Seu Povo, e também a Trindade foi da mesma forma que o Sábado criada por Constantino, Natal é data Pagã, festa do Deus Sol...
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MensagemAssunto: Re: A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty1/8/2008, 20:16

Nós aceitamos a morada eterna na Terra.
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MensagemAssunto: A mudança do dia segundo o catolicismo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty1/17/2008, 09:37

Revista católica assume que o sábado é o verdadeiro dia do Senhor segunda a Bíblia


Em 22 de maio de 1934 John L. Day, de Thomaston, Ga., EUA, obteve a seguinte resposta de The Catholic Extension Magazine, que no cabeçalho declara ser "a maior revista católica publicada nos EUA" para uma pergunta que fez sobre a questão sábado/domingo:

Com respeito à mudança da observância do sábado judaico para o domingo cristão, desejo chamar sua atenção para estes fatos:

(1) Que os protestantes que aceitam a Bíblia como regra de fé e religião, devem por todos os meios retornar à observância do sábado. O fato de que não o fazem, mas, ao contrário, observam o domingo, os estultifica aos olhos de todo homem pensante.

(2) Nós católicos não aceitamos a Bíblia como a única regra de fé. Além da Bíblia temos a Igreja viva, a autoridade da igreja como uma regra para nos guiar. Dizemos que esta igreja instituída por Cristo, para ensinar e guiar o homem através da vida, tem o direito de alterar as leis cerimoniais do Velho Testamento e daí, aceitamos sua mudança do sábado pelo domingo. Nós dizemos francamente: "Sim, a igreja fez esta mudança, criou esta lei, tal como fez muitas outras leis; por exemplo, o jejum da sexta-feira, o celibato sacerdotal, as leis concernentes aos casamentos mistos, o regulamento dos matrimônios católicos, e um milhar de outras leis".

(3) Também declaramos que de todos os protestantes, os adventistas do sétimo dia constituem o único grupo que raciocina corretamente e é coerente com seus ensinos. É sempre um bocado engraçado ver igrejas protestantes, em púlpitos e legislaturas, requerendo a observância do domingo, sobre a qual nada consta na Bíblia.
– Peter R. Tramer, Editor da Revista Católica.
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MensagemAssunto: Re: A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty1/17/2008, 11:37

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MensagemAssunto: Re: A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty1/17/2008, 16:00

Nós aceitamos essas datas, no entanto, aceitamo-las não como se fossem insólitas e eternas verdades como o sábado.
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MensagemAssunto: No dia de descanso, descansa no Senhor o seu grande defensor   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty12/23/2008, 20:36


Olá, irmãos e amigos

Pouco depois da meia-noite de sábado, o Dr. Samuele Bacchiocchi, rodeado da esposa e dos três filhos, entrou no repouso terreno para despertar naquele dia do retorno de Jesus.


Diz o seu filho Gianlucca, numa comunicação aos cerca de 30.000 assinantes do Endtime Issues Newsletter (boletim que o Dr. Bacchiocchi enviava regularmente com artigos, informações várias, promoções de materiais de utilidade para evangelismo):

"Somos muito gratos de que pudéssemos estar todos juntos nessa ocasião e cremos que é apropriado que Deus haja escolhido o dia de sábado, o dia que ele mais amava e passou a vida pregando e escrevendo a respeito, para ser o dia em que ele entraria em seu repouso terreno final. Obtemos conforto no fato de que a próxima vez que ele abrir os olhos, verá o seu Senhor e Salvador, e que estaremos reunidos no céu com ele. Sua incrível jornada aqui sobre a Terra chegou ao fim, mas continuemos com o seu legado até que Jesus retorne!"

O erudito adventista, Dr. Samuele Bacchiocchi, fez profunda pesquisa sobre o tema das razões da mudança da observância do sábado para o domingo ao ser o primeiro (e aparentemente único) não-católico a seguir um programa de doutoramento na Pontifícia Universidade Gregoriana, do Vaticano. Ele produziu sua tese doutoral sobre o tema intitulada Do Sábado Para o Domingo que chegou a ser publicada pela gráfica da instituição, com o devido Imprimatur da Igreja Católica. Tal livro está traduzido ao português e o temos completo, em sua versão eletrônica.


No seu livro o Dr. Bacchiocchi demonstra como, dada a influência do anti-semitismo, sobretudo sob o imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, os cristãos foram adotando o “dies solis” do paganismo romano para substituir o sábado. Não queriam ser confundidos com os judeus e por isso foram trocando o dia gradualmente, sendo esta a verdadeira origem da observância do domingo.

O mesmo se passou com a data da Páscoa judaica, em 14 de Nisã, trocado pelo “domingo de Páscoa”, na famosa Controvérsia Quatrodecimana registrada pela História e que provocou a excomunhão de milhões de cristãos orientais pelo Papa Vitor (ca. de 191 AD).

Ninguém fez pesquisa melhor, mais completa, mais realista, dentro do próprio ambiente de documentação indesmentível e inédita da biblioteca vaticana. Vale a pena conhecer os resultados de sua pesquisa, que fez com que até merecesse uma medalha de ouro da parte do Papa Paulo VI pela qualidade de seu trabalho acadêmico. Trata-se da medalha que todos os alunos que se destacam recebem. Bacchiocchi conseguiu a distinção acadêmica suma cum laude e por isso fez jus à medalha papal, mesmo que provando o erro da Igreja Católica em adotar a guarda do domingo, em lugar do sábado do sétimo dia, costume seguido pela maioria da igrejas protestantes, infelizmente.

Por que um erudito adventista do sétimo dia foi enfiar-se por cinco anos dentro da mais importante universidade católica do mundo? Só há uma explicação: o anseio pela verdade e uma porta que Deus lhe abriu para isso. À semelhança de Mardoqueu, José no Egito, Daniel, Neemias e tantos outros heróis bíblicos que atuaram dentro do sistema do erro para fazer refulgir a verdade e defender os melhores interesses do povo de Deus, Bacchiocchi, o primeiro e único não-católico a valer-se do privilégio, demonstra pela Bíblia e pela história o fato bíblico de que o sábado do sétimo dia é o “dia do Senhor” e não há outro.

Num de seus seminários sobre o sábado (que traduzimos a partir do áudio de uma série de DVD’s) ele conta que quando criança costumava bater bola com amiguinhos à sombra dos muros do Vaticano e sonhava com a possibilidade de um dia entrar ali para vasculhar suas amplas bibliotecas, riquíssimas em informações históricas do interesse da História Eclesiástica. Mal imaginava então que seus mais quiméricos sonhos foram em muito superados.

Ele lutava contra um câncer de fígado e havia sido antes desenganado pelos médicos, que lhe deram semanas ou meses de
vida. Mas começou um intenso tratamento numa clínica de Indiana, tendo bom progresso em superar quase totalmente a doença. Ele comentava que Deus lhe dera uma extensão de vida para concluir o seu último projeto que é um livro sobre doutrinas populares da cristandade e como refutá-las, obra em inglês já traduzida para o espanhol, e em negociações para lançamento em português. É um livro de grande potencial evangelístico de custo subsidiado para ampla circulação.

Em 1979 tivemos oportunidade de fazer uma entrevista com ele, na sua casa em Berrien Springs, Mich., EUA, quando há pouco o seu livro sobre as origens do domingo havia sido lançado, matéria que foi na época publicada na Revista Adventista do Brasil. Também tivemos o privilégio de traduzir o seu excelente livro Imortalidade ou Ressurreição?, lançado há não muito tempo pela gráfica da UNASP.

Os que desejarem mais material a respeito da pesquisa do Dr. Bacchiocchi basta manifestar o interesse e mandamos vários artigos onde isso é exposto em maiores detalhes, inclusive a reprodução que traduzimos do áudio de um DVD onde ele conta as experiências até divertidas de seu tempo de estudo na Pontifícia Universidade Gregoriana (em 4 segmentos).


Basta confirmar pelo nosso e-mail atalaiadesiao@yahoo.com.br
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MensagemAssunto: Re: A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty12/31/2008, 22:25

Breve Histórico da Vida de Samuele Bacchiocchi (segundo leitura feita durante o seu culto fúnebre)

Samuele Bacchiocchi, ou como ele preferia ser conhecido, “irmão Sam”, nasceu em 29 de janeiro de 1938, em Roma, Itália, a poucos passos de distância do Vaticano. O mais velho de 5 irmãos, Sam cresceu num lar humilde e religioso onde o seu pai, Gino, e mãe, Evelina, trabalhavam duro para criar os filhos no amor e temor do Senhor. Um ano antes de Sam nascer, seu pai, que trabalhava como pedreiro e tinha educação até a 3a série, recebeu uma Bíblia de um conhecido valdense. Ao estudá-la ele ficou convencido de que o sábado era o verdadeiro dia de observância. Desse ponto em diante, a família observava independentemente o sábado, o que significava que, entre outras coisas, Sam não freqüentava a escola no sábado. Devido a suas convicções, Sam era zombeteiramente chamado “il judeo” ou “o judeu”, e era impiedosamente ridicularizado e rejeitado tanto por colegas como por professores. Finalmente, um dos professores de Sam disse que a menos que ele conseguisse trazer um atestado médico justificando suas ausências, iria ser reprovado em seu curso. Muito esperta, sua mãe obteve do médico da família um atestado que afirmava que “a mente Samuele Bacchiocchi era incapacitada no sábado”. (Pouco suspeitava o seu professor ... ou qualquer um ... que anos mais tarde, seria precisamente no sábado que a mente de Sam seria mais inspirada ao ele falar a milhares por todo o mundo).

Além do assédio e bombardeio emocional com que Sam tinha de lidar na escola, aquele era o tempo da Segunda Guerra Mundial, e havia abundância de bombas verdadeiras que ameaçavam a sua segurança. Durante os muitos ataques aéreos, Sam e sua família viam-se obrigados a se refugiar em cavernas, às vezes por dias. De fato, Sam teve uma infância difícil. Ele recordava como muitas vezes deixou de celebrar o seu aniversário e nem recebia presentes. O brinquedo de infância que mais apreciava era um que obteve por seu próprio suor e engenhosidade. Sam acompanhava o pai a locais de construção e saía à caça de pregos usados para endireitá-los. Após achar e endireitar vários baldes de pregos, ele os vendia, com o que ganhou o suficiente para comprar uma velha bicicleta enferrujada.

Esta tenacidade de trabalho duro continuou pelos seus anos de adolescência, quando, a fim de custear os estudos, assumiu o trabalho de colportagem ao longo do litoral adriático. Muitas vezes viu-se perseguido pelos padres católicos tendo que sair da cidade. No entanto, quando tinha um dia favorável, recompensava-se com doces ou sorvete, sabendo que iria estar a trabalhar duro no dia seguinte. Aparentemente, ele teve muitos dias favoráveis porque foi capaz de ganhar o estipêndio escolar para ele e sua irmã, Maria, ao cursarem a Academia Adventista de Villa Aurora, em Florença. Após a graduação, ele freqüentou o Newbold College, na Inglaterra, novamente colportando para ganhar não só o estipêndio escolar dele, como também de sua irmã, Maria, seu irmão, Paolo, e, finalmente, de sua noiva, Anna Gandin.

Em 1960, com idade de 22 anos, Sam recebeu o Bacharelado em Artes do Newbold College e veio para a Universidade Andrews trabalhar em dois mestrados, um em História da Igreja e outro em Divindade. Enquanto na Andrews, Sam continuou a colportar para sustentar-se durante os anos escolares. Entre seus trabalhos e estudos, uma de suas poucas diversões era jogar voleibol, e sua equipe venceu um campeonato de voleibol interno. Uma vitória ainda maior ocorreu no meio do seu segundo ano de estudos, quando, em 21 de dezembro de 1961, conduziu sua querida, Anna Gandin, até o altar da capela do Seminário Teológico.

Em fevereiro de 1964, após completar seus estudos na Universidade Andrews, Sam e Anna partiram para Kuyera, Etiópia, onde Sam tinha aceito um convite de lecionar Bíblia e História num Colégio Adventista. Sam e Anna serviram ao Senhor como missionários ali por cinco anos e meio. Durante seu primeiro ano na Etiópia, foram abençoados por Deus com uma preciosa menina, Loretta.

Logo que chegou à Etiópia Sam preocupou-se com o fato de que muitos estudantes não eram capazes de pagar suas mensalidades. Um dia ele notou um arbusto peculiar, que crescia no campus, e soube ser era um tipo de capim que se usava para fazer vassouras. Anos antes era assim utilizado, mas agora ninguém sabia como fazer isso, por isso o arbusto ali ficava, sem utilização, ano após ano. Agora, Sam nunca tinha montado uma vassoura antes, mas estava determinado a fazer com que a escola produzisse vassouras novamente. Ele foi à cidade, comprou uma vassoura, desmontou-a e percebeu como era montada. Ensinou isso aos ansiosos alunos que agora tinham um meio de ganhar dinheiro para os seus estudos! Além desse sucesso com o negócio de produção de vassouras para o colégio, Sam estudou como fazer mesas e cadeiras de madeira e metal de encanamento. Após a preparação de um protótipo, ele obteve a sua primeira encomenda, assim, começou a fábrica de carteiras escolares do colégio, o que acabou requerendo que um missionário fosse trazido à Etiópia para administrar o negócio. Quem teria imaginado que estas empresas, iniciadas por um obreiro bíblico, permitiriam que o colégio em Kuyera ficasse livre de dívidas e permitisse que estudantes pudessem pagar suas mensalidades!

Após dois anos na Etiópia, Anna ficou grávida do seu segundo filho, Daniel, o que exigiu a adição de mais um quarto para a sua casa. Este desafio Sam tomou a si com seu espírito empreendedor. Uma vez que o colégio não tinha um nível de carpinteiro para garantir que as paredes ficassem retas, um equipamento para isso se fazia necessário. Sam, prático como sempre, procurou até que encontrou o que parecia ser um bom material para tal função ao qual faltava um gancho. Sam imediatamente teve a idéia de soldar-lhe um gancho. Durante a soldadura, o material se revelou como realmente um morteiro da II Guerra Mundial que explodiu em sua mão! Imediatamente arrancou o seu dedo indicador direito, e o seu polegar direito ficou muito danificado, bem como outros dos dedos e várias partes do seu corpo. Milagrosamente, Deus salvou Sam da explosão e o preservou durante a penosa viagem de 2 horas até o hospital mais próximo. O médico queria amputar os dedos danificados, mas Sam, não estava dispostos a desistir, e convenceu os médicos a fazer o melhor para manter os dedos restantes, apesar de ter sido avisado de que uma gangrena se tornaria provável, o que exigiria a amputação do braço inteiro. Nesse momento Sam orou a Deus dizendo que se Ele salvasse sua mão direita, iria utilizá-la para glorificar a Deus através de seus escritos. Deus preferiu realizar o milagre e Sam renovou sua dedicação de serviço ao Senhor, que se tornou sua incansável paixão até ao fim.

Após concluir o seu serviço missionário na Etiópia, Sam estava ansioso para prosseguir em sua educação. Embora tivesse sido aceito pela Universidade Yale para fazer o seu doutoramento, um sacerdote católico italiano com quem Sam havia feito amizade na Etiópia convenceu-o a solicitar matrícula na prestigiosa Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, Itália. Após um extenso processo de entrevista, Sam tornou-se o primeiro não-católico a ser admitido pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em mais de 450 anos de sua história. Começando em 1969, Sam gastou os próximos cinco anos na Gregoriana trabalhando num Doctorado em História Eclesiástica. Durante seus muitos anos ao ser vítima de zombarias como sendo “il judeo” por causa de suas crenças e do sábado, Sam desenvolveu uma intensa paixão pela defesa da observância bíblica do sábado como o verdadeiro dia de adoração, observado pelo próprio Jesus e Seus apóstolos. Agora, ele tinha acesso aos ricos arquivos históricos da instituição católica, e ali aplicou o coração e alma em suas pesquisas.

Quando Sam foi admitido na Gregoriana, foi-lhe dito que sob nenhuma condição devia discutir a fé adventista . . . a menos que indagado. Pelo fato de Sam vestir-se de maneira diferente dos seus colegas, todos sacerdotes católicos de diversas ordens, ele era muitas vezes indagado, “de que ordem é você?” Ele gostava de lhes dizer brincando que era da “ordem adventista”, o que em seguida conduzia a muitas discussões acerca da fé adventista de Sam. Em meio a seus estudos em Roma, o terceiro filho, Gianluca, nasceu. Uma vez que Sam tinha uma família crescente para sustentar, além dos gastos com seus estudos doutorais, ele continuou aplicando sua habilidade empresarial, em Roma, atuando em venda de imóveis.

[Conclui no próximo quadro]
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MensagemAssunto: Re: A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty12/31/2008, 22:27

Conclusão do quadro anterior]

Sua família, muitas vezes brincava dizendo que Sam tinha o “toque de Midas” em que Deus o abençoava de modo que tudo quanto tocava virava “ouro.” Em 1974, isto tornou literalmente verdade quando o duro trabalho e dedicação de Sam para provar a veracidade do sábado bíblico lhe rendeu uma medalha de ouro! O Papa Paulo VI concedia a Sam uma medalha de ouro pela sua realização acadêmica a nível de summa cum laude pela sua atividade no curso e seu trabalho de dissertação doutoral, que foi traduzido em inglês e publicada em 1977 na forma da obra Do Sábado Para o Domingo. [Mais tarde publicada também em português, e disponível em forma eletrônica a quem nos solicitar pelo e-mail atalaiadesiao@yahoo.com.br].


Isto se tornaria o trabalho que o definiria. Na sua graduação, Sam ofereceu sua casa para uma festa de celebração da formatura, já que era o único homem casado em meio a tantos sacerdotes celibatários que tinha uma casa disponível para isso. Considerando que ali era a Itália, e sabendo que eles não partilhavam de suas mesmas convicções de saúde, ele informou a todos que álcool não seria fornecido. Seus colegas responderam que isso não seria problema. Sam nem imaginava que eles levariam suas próprias garrafas de bebida! Mamma Mia!

Sam aceitou um convite para lecionar na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan. Em 1974, ele e sua família chegaram nos Estados Unidos e ficaram muito felizes ao serem saudados com fanfarra e fogos de artifício. É que era o dia 4 julho! Sam serviu na Andrews durante 26 anos como professor de Teologia e História Eclesiástica até sua aposentadoria do magistério, em julho de 2000.

Durante os últimos 30 anos, ele contribuiu com inúmeros artigos para jornais e revistas religiosos e redigiu 17 livros que foram favoravelmente considerados por muitos estudiosos de diferentes persuasões. Além disso, ele publicou mais de 200 boletins regulares que circulava pela Internet para a cerca de 40.000 leitores, o boletim “Endtime Issues Newsletter”. Sam também viajou extensamente por todo o mundo, fazendo palestras e seminários em universidades, faculdades de Teologia, reuniões de profissionais e igrejas . . . onde sempre lembrava às pessoas que “uma semana sem o sábado é como macarrão sem molho”.

Sam era um teólogo especial que em seus escritos deixava de lado o habitual jargão empregado pelos eruditos, sendo capaz de apresentar grandes verdades em linguagem simples e acessível. Em sua fala, o estilo humorístico e objetivo de Sam, temperado com um charmoso sotaque e expressões italianas, cativava os seus ouvintes. Isso, combinado com a sua capacidade de lembrar nomes e rostos de anos passados, ganhava o coração de muitos. A fim de se certificar de que seus livros tocassem e mudassem tantas vidas quanto possível, Sam desenvolveu o seu ministério “Perspectivas Bíblicas”, como um meio para publicar e imprimir seus livros. Esses livros têm sido um celeiro espiritual não apenas para os adventistas do sétimo dia, como também para muitas pessoas de outras denominações. De fato, após a leitura dos seus livros, muitas congregações e líderes de igrejas não-adventistas têm aceito várias das verdades bíblicas que Sam defendia, dentre essas, o estado dos mortos e o sábado bíblico.

Escusado será dizer que, juntamente com a publicidade e notoriedade que o trabalho de Sam trouxe, ele também recebeu a sua quota e críticas e ataques. No entanto, ele não era de guardar rancor. Quando jovem seu pai lhe havia ensinado que devia permanecer firme em defesa daquilo em que acreditava, mesmo em meio a deboches e desprezo dos que o rodeavam. Sam sabia em quem cria e sua inabalável fé em Deus permitiu-lhe seguir em frente, com o que obteve o título de “o eterno otimista” em meio à família.

Em fevereiro de 2007, apenas uma semana após seu 69o aniversário, Sam foi diagnosticado com câncer de cólon, que tinha avançado para o fígado. No momento do diagnóstico seu fígado estava com câncer em estágio 4. Sam orou a Deus para estender sua vida a fim de que pudesse escrever o seu “legado para a Igreja”, sua última e maior contribuição. Em meio aos tratamentos de microesferas e quimioterapia, dedicou-se a pesquisar e escrever. Em março de 2008, ele completou o livro e promoveu um tocante culto de dedicação, em que agradeceu a Deus por permitir-lhe o tempo e energia para escrever sua última obra, Popular Beliefs: Are They Biblical? [Crenças Populares: São Elas Bíblicas?], que já tem edição em espanhol e se está negociando sua publicação para o português.

Há somente 11 meses, Sam comemorou seu 70o aniversário. Sua esposa e filhos realizaram uma festa de aniversário de surpresa em sua honra. Esta foi a primeira e, lamentavelmente, última festa de aniversário que Sam comemorou. Apenas três semanas atrás, ao dirigir um de seus seminários, na Inglaterra, ele sentiu-se mal. Quando voltou para casa, ficou gradualmente pior e foi levado para a sala de emergência de um hospital na quinta-feira, 11 dezembro. Durante os seus momentos lúcidos, Sam sempre olhava para os médicos e enfermeiros, e dirigia-lhes um grande sorriso, genuinamente grato pela atenção deles. Seu oncologista ressaltou que nos quase dois anos desde o seu diagnóstico de câncer, Sam tinha produzido mais do que muitas pessoas conseguem por toda a vida.

Durante as primeiras horas do sábado, dia 20 de dezembro, Sam faleceu. Ele estava rodeado pela sua fiel esposa de quase 47 anos (o dia seguinte seria o aniversário de seu casamento), e pelos seus três filhos. Embora milhares o conhecessem como um incansável erudito e pregador, estes quatro o conheciam como um marido e pai amoroso e dedicado, uma poderosa força de integridade e de otimismo em quem tinham aprendido a confiar. Embora entristecidos, eles todos se apegam à promessa de Cristo de retornar em breve quando verão novamente o seu querido marido e pai. Até esse dia, eles se dispuseram a levar adiante seu legado, dedicando-se de todo coração ao trabalho do Senhor, ansiosos por apressar o Seu retorno. Que dia de regozijo não será esse!

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MensagemAssunto: Sábado   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty3/14/2009, 21:56

Há um livro antigo, muito bom, reeditado pela Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) , que eu recomendo:

O SÁBADO OU O REPOUSO DO SÉTIMO DIA, de Guilherme Stein Jr.

Vejam alguns itens abordados:

Seis dias literais
Definição da palavra sábado
O sábado como dia definido não se extravia
Para que não foi feito o sábado
Perpetuidade do sábado
Cristo guarda o sábado conforme a lei
Mudariam o sábado os apóstolos?
A igreja primitiva jamais reconheceu ao domingo caráter de sábado
Supressão e restituição do sábado...

...e muito mais! Vale a pena ler.
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MensagemAssunto: Re: A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo   A Cristandade e a Mudança do Sábado para o Domingo Empty5/14/2009, 09:26

O erudito adventista, Dr. Samuele Bacchiocchi, fez profunda pesquisa sobre o tema das razões da mudança da observância do sábado para o domingo ao ser o primeiro (e aparentemente único) não-católico a seguir um programa de doutoramento na Pontifícia Universidade Gregoriana, do Vaticano. Ele produziu sua tese doutoral sobre o tema intitulada Do Sábado Para o Domingo que chegou a ser publicada pela gráfica da instituição, com o devido Imprimatur da Igreja Católica. Tal livro está traduzido ao português e o temos completo, em sua versão eletrônica.
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