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 Temas de "10 Tópicos" S/Imortalidadade e Castigo

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Prof. Azenilto
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MensagemAssunto: Temas de "10 Tópicos" S/Imortalidadade e Castigo   Temas de "10 Tópicos" S/Imortalidadade e Castigo Empty1/13/2008, 17:29

Vamos começar uma série de tópicos que tratam da natureza e destino humano. E como tudo deve partir dos ALICERCES, que tal ponderar exatamente sobre a forma como Deus criou o homem?

Eis 10 ponderações sobre o tema da criação do homem:

10 PONTOS PARA REFLEXÃO SOBRE A NATUREZA E DESTINO HUMANOS
1o. - No relato da Criação de Gênesis 1 e 2 nada é dito de Deus ter formado dentro do homem uma “alma” ou “espírito” imortal. O que encontramos é a informação de que Deus soprou no homem o fôlego de vida, que é o termo hebraico nephesh, muitas vezes traduzido como “espírito”. Destarte, a informação bíblica é de que o homem se tornou uma “alma vivente”. Assim, ele É uma alma vivente, e não possui uma alma imortal.

2o. - As Escrituras mesmas ensinam a condição de total inconsciência dos que jazem no pó da terra, e fazem a comparação entre os seres humanos e os animais, que na morte seriam iguais, segundo palavras do sábio Salomão: Eclesiastes 3:19-21; 9:5 e 6; (Ver também o Salmo 146:3 e 4).

3o. - Embora na morte homens e animais se comparem, há a promessa de que “vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão, os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5:28 e 29). Todos ressuscitarão, pois, vindos do túmulo (não do céu, inferno ou purgatório) para comparecer perante o divino tribunal.

4o. - Os que admitem a imortalidade da alma passam por alto geralmente o aspecto cristocêntrico do ensino da imortalidade condicional. Pois se o dom da imortalidade será concedido a alguns, é porque estes atenderam ao chamado do evangelho de Cristo. Foram atraídos pela mensagem da cruz, onde Cristo morreu para pagar o preço de seus pecados. Mas ao terceiro dia ressuscitou para ser o penhor de quantos hão de ressurgir para a vida eterna. Em Cristo, pois, concentram-se nossas esperanças quanto à posse da vida eterna. 1 Coríntios 15:16-18; João 11:11-14. “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (I João 5:12).

5o. - Do ponto de vista da lógica, o pensamento bíblico parecerá muito mais coerente. De que valeria uma ressurreição final para atribuição de salvação e condenação, sendo que, segundo a crença na imortalidade da alma, os justos já estariam no gozo das bem-aventurança celestiais (teriam partido para a “glória”, na morte) e os ímpios já estariam no inferno ou purgatório? Em outras palavras, todos os casos já teriam sido decididos com o próprio fim da existência de cada um e não haveria necessidade de ressurreição e juízo finais.

6o. - Segundo a Bíblia, os ímpios após receberem o veredito divino, serão exterminados sobre a própria terra (Apocalipse 20:7 a 9 e 14, cf. 21:1, 2). Haverá, assim, uma “solução final” para o problema do pecado sem um prévio “campo de concentração” de fogo e enxofre pois nunca é dito, na descrição do “lago de fogo”, que este se transfira para alguma parte do universo enquanto queima em tormentos os ímpios. A angústia e o sofrimento não serão eternizados e os seres humanos não terão uma pena injusta, desproporcional à culpa. Tal como Sodoma e Gomorra “sofreram a pena do fogo eterno” (Judas 7) mas não estão a queimar até hoje, o fogo que destruirá os ímpios é eterno em seus efeitos, não duração.

7o. - A Bíblia mostra que Satanás e seus seguidores serão finalmente desarraigados de sobre a Terra (Malaquias 4:1-3; Romanos 6:23; Ezequiel 28:13-19). Será um ato de misericórdia final de Deus--a união de Seu amor e justiça.

8o. - A Bíblia mostra claramente a condição de destruição final dos ímpios tanto no Velho quanto no Novo Testamento (ver ainda Sal. 37:10, 20, 34; Sof. 1:14-18; 2 Tes. 1:7-10, 2 Ped. 3:7-10) e aponta ao “lago de fogo” como segunda morte.

9o. - Além de seu caráter nitidamente cristocêntrico (“Aquele que tem o Filho tem a vida”--I João 5:12), o entendimento da imortalidade condicional representa, sem dúvida, o melhor antídoto contra a crescente influência do espiritismo, Nova Era, além de destruir as bases de doutrinas erradas como o purgatório, batismo pelos mortos e intercessão dos santos de algumas religiões que se intitulam cristãs.

10o. - A crença no inferno inapagável, além de não contar com fundamentação bíblica segura, a não ser tomando-se textos isolados de sua contextuação sem perceber o caráter metafórico ou hiperbólico de certas expressões, é uma grande fonte de descrença e oposição ao Evangelho. Muitas pessoas racionais não conseguem harmonizar o quadro de um fogo inapagável para torturar pecadores ali preservadas pelo Criador com o que a Bíblia ensina sobre Deus ser amorável e de justiça impecável.

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MensagemAssunto: Re: Temas de "10 Tópicos" S/Imortalidadade e Castigo   Temas de "10 Tópicos" S/Imortalidadade e Castigo Empty1/13/2008, 17:37

DEZ PERGUNTAS AOS QUE CRÊEM NA IMORTALIDADE DA ALMA
1º - Por que Jesus diz a Seus seguidores que iria subir para lhes "preparar moradas", mas a ênfase que dá quanto à ocupação das mesmas é o momento do reencontro com eles quando retornasse para os receber, e não quando morressem e suas almas fossem para o céu para as irem ocupando (João 14:1-3)?

Obs..: O pensamento popular é de que na morte a alma do indivíduo parte para o céu, onde encontrará a Cristo e todos os demais que já para lá foram. Mas é estranho que Jesus não diga nada sobre essas moradas estarem disponíveis antes do tempo de Seu retorno, deixando implícito que só então levará os Seus consigo para ocuparem ditas moradas.

2º - Por que Jesus, quando confortava as irmãs do falecido Lázaro, além de ter empregado antes a metáfora do sono--"Nosso amigo Lázaro está dormindo. . ."--não lhes indicou que o falecido estava na glória celestial, mas referiu-lhes a esperança da ressurreição (João 11:17-27)?

Obs.: Entre as pessoas religiosas é tão comum consolarem-se os enlutados falando de como seus falecidos estão bem, felizes por terem trocado este mundo de sofrimento e dor pela habitação nos "páramos da glória. . .". Contudo, não é este o quadro do diálogo do evento da morte de Lázaro, tanto da parte de Cristo quanto das enlutadas irmãs de Lázaro. O tema da conversação entre eles não é o suposto destino celestial do fiel seguidor de Cristo, mas a FUTURA ressurreição dos mortos.

3º - Quando Cristo ressuscitou a Lázaro, após estar o seu amigo morto por quatro dias, tirou-o do céu, do inferno ou do purgatório? Se foi do céu fez-lhe uma maldade trazendo-o de volta para sofrer nesta Terra. Se foi do inferno (pouco provável, pois ele era um seguidor do Mestre), concedeu-lhe uma segunda oportunidade de salvação, o que é antibíblico.

Obs.: Esta pergunta dispensa maiores comentários. A lógica da questão é inescapável. O fato é que Lázaro ressuscitou e não trouxe nenhuma informação do mundo do além. Se tivesse algo a contar, sem dúvida o evangelista João teria o maior interesse e prazer em reproduzir suas palavras e testemunho no seu evangelho.

4º - Por que Cristo e Paulo acentuam que os mortos ressuscitarão ao ouvirem a voz do arcanjo e a trombeta divina, sendo "despertados" do sono da morte (Mateus 24:30; 1 Tessalonicenses 4:16), quando suas almas supostamente vêm do céu, inferno, purgatório para reincorporarem, estando já bem despertas?

Obs.: A metáfora do sono é constante, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, representando a morte. Diante de claras passagens que tratam da inconsciência dos mortos (que “não louvam o Senhor”—Salmo 115:17) percebe-se por que se dá o uso de tal metáfora, como no Salmo 13:3—“o sono da morte”; em Daniel 12:2, “dormem no pó da terra”; João 11:11, “Lázaro adormeceu”; 1 Tess. 4:13, “os que dormem”; 1 Cor. 15:18, “os que dormiram em Cristo”. . .: é que na morte prevalece uma condição de INCONSCIÊNCIA para aqueles que morreram.

Eis outras passagens que claramente apresentam a morte como um sono: Salmo 146:4; Eclesiastes 9:5,10; Isaías 38:18,19; 1 Reis 2:10; 1 Reis 11:43; Jó 14:10-12; Jeremias 51:39.

5º - Por que Paulo, ao discutir específica e detalhadamente em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e, especialmente, no capítulo 15 de 1 Coríntios, como será o reencontro final de todos os salvos com o Salvador em parte alguma fala de almas vindas do céu, ou seja de onde for, para reincorporarem?

Obs.: Assim como no início da história do homem não consta qualquer "alma imortal" sendo introduzida no ser original, nada consta sobre almas vindas do céu, inferno ou purgatório para reincorporarem quando do surgimento dos que se foram na ressurreição.

6º - Paulo diz aos tessalonicenses ainda que não deviam lamentar pelos seus amados falecidos que “dormiam”, encerrando com a recomendação: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (vs. 18). Ele nunca diz que já desfrutavam as bênçãos celestiais, e sim que estavam “dormindo” e seriam despertados. Por que a consolação deriva da promessa da ressurreição, e não de que as almas de seus entes queridos já estivessem no céu?

Obs.: Também esta é de clareza indiscutível. A consolação derivaria da esperança da ressurreição, não do fato de que os que “dormiam” estivessem já no desfrute das glórias celestiais.

7º - Paulo diz claramente que sem a ressurreição dos mortos—confirmada e garantida pela do próprio Cristo—“os que dormiram em Cristo pereceram” (1 Coríntios 15:16 a 18). Por que pereceram, já que deviam estar garantidos com suas almas no céu?

Obs.: O tema dominante do capítulo é a ressurreição dos mortos, assim a lógica da pergunta também é inescapável. Em 1 Tessalonicenses 4:14 é dito que Cristo “trará juntamente em Sua companhia os que dormem”, mas todo o teor da passagem e do ensino bíblico é de que Ele os trará, não do céu, mas das sepulturas (ver João 5:28, 29; Daniel 12:2).

8º - Mais adiante no mesmo capítulo Paulo confirma o que disse nos vs. 16 a 18, acentuando que arriscou morrer lutando com feras, dando a entender que se morresse estaria também perdido (vs. 32). Ao comentar, “comamos, bebamos que amanhã morreremos”, não estaria claramente indicando que sem a realidade da ressurreição, não há esperança alguma de vida eterna?

Obs.: À luz da pergunta anterior, esta revela-se indiscutivelmente uma prova irrefutável de que Paulo não pensava em termos de uma “alma imortal” indo para o céu quando da morte, pois não tinha ele próprio tal esperança. Sua expectativa é expressa em 2 Tim. 4:6-8 onde fala que “naquele dia” esperava receber o seu galardão eterno. Para ele, se não fosse pela ressurreição, nem valia a pena viver pois a morte seria o fim de tudo. É interessante examinar também os vs. 30 e 31: “E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora? Dia após dia morro!. . .” A idéia de morte/ressurreição sem nada de intermeio é claríssima.

9º - Por que Jó fala de sua esperança em ver o seu Redentor “na minha carne”, quando Ele finalmente “se levantará sobre a Terra”, e não que iria vê-lo quando sua alma fosse para o céu (Jó 19:25)?

Obs.: No capítulo 14 o patriarca Jó já dá um golpe de misericórdia sobre a crença da imortalidade da alma comparando a morte a um lago que se seca e um rio que se evapora. Agora ele ressalta que esperava ver ao Redentor só quando este Se levantasse sobre a Terra (o 2o. advento de Cristo) e quando tivesse de volta o seu corpo, revestido da sua pele, não quando sua alma fosse para o céu.

10º - Por que as palavras “alma” e “espíritos” aparecem tantas vezes na Bíblia, em diferentes sentidos e contextos, mas nunca vêm acompanhadas dos adjetivos “imortal”, “eterno”, perpétuo, além do fato de que em vez de declarar que alma não morre jamais, o que a lemos é sobre morte da alma, tanto no Velho quanto no Novo Testamento (Eze. 18:4 e Tiago 5:20)?

Obs.: Um fato embaraçoso para os dualistas cristãos é que não se sabe de nenhum povo pagão, do presente ou do passado, que haja deixado de crer em almas e espíritos (inclusive atribuindo isso a coisas tais como vulcões, florestas, rios ou animais) para crer que “vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5:28, 29). A crença na ressurreição final de todos os mortos é característica do cristianismo genuíno que não devia acolher noções claramente do paganismo. É fruto da primeira mentira proferida pelo diabo sobre este planeta, “É certo que não morrereis” (Gên. 3:4).
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